domingo, 14 de outubro de 2012

Uma reflexão sobre liderança...


Líder: é todo aquele que exerce influência sobre outra pessoa.


O que é verdade na verdade. Todos nós influenciamos alguém de alguma forma, seja na formação da personalidade ou nas escolhas, seja até mesmo nas ações.  Muitas das escolhas que a gente toma no dia a dia, é, muitas vezes, com base em conselhos que pedimos e recebemos. O que seria uma forma de exercer influência sobre uma outra pessoa.
Nós muitas vezes não sabemos o que fazer quando recorremos ao conselho, ou quando pedimos uma opinião. Cuidado com os conselhos, mas seja paciente com aqueles que os oferecem. Conselho é uma forma de nostalgia. Compartilhar conselhos é um jeito de pescar o passado do lixo, esfregá-lo, repintar as partes feias e reciclar tudo por mais do que vale. E cuidado para quem você pede os mesmo, se a pessoa tem uma vida conflitada, de que adianta pedir um conselho à ela, sendo que ela pode acabar por lhe tumultuar ainda mais; mas de como e o por quê influenciamos alguém?
Os fatores são muitos, talvez até mesmo incontáveis.Talvez um deles seja por que muitas pessoas estejam perdidas hoje na vida delas, não sabem para onde ir, nem o que fazer.

Shakespeare disse:
"não importa onde já chegou, mas para onde está indo… mas, se você não sabe para onde está indo, qualquer caminho serve."


Tem uma frase curiosa no livro O Retrato de Dorian Gray  de Oscar Wilde em que Lorde Henry fala para Dorian, que é mais ou menos assim:
"não existe boa influência...toda influência é má!
Pois quando você influencia uma pessoa você está desviando-a de sua natureza original."

Eu acredito que Henry, tinha medo de assumir as consequências que seus conselhos poderiam causar, de forma consciente claro. Mas ele sabia lá no fundo que influenciava o joven Dorian. Mas ele não queria se tornar responsável pelos atos do jovem, quando na verdade ele sempre foi responsável pela sucessão dos fatos que se sucedeu e por todas as ações que ele viria a praticar.
Dorian antes de conhecer Lord Henry era descrito como um homem puro e ingênuo. Talvez se ele não fosse influenciado por Henry, a vida dele poderia ser totalmente diferente do que foi.
Depois de conviver com Henry, ele se torna um "monstro".
Essa citação do livro de Oscar Wilde,exemplifica bem inúmeras situações.



Lord Henry era um líder. Um líder que exercia influencia sobre Dorian.
Depois de todos esses fatos eu me levanto, e acredito que quem leia também, o seguinte questionamento:


Que tipo de influencia exercemos sobre os outros?


 F.F.Y.

domingo, 9 de setembro de 2012

Nostalgia e saudade, mas já passou... [2]


 


Engraçado como a nossa mente estando em um ócio momentâneo nos leva a lugares que a gente muitas vezes evita de chegar perto, e que às vezes não gostaria de sair. O mais engraçado é quando ela consegue chegar nos dois extremos ao mesmo tempo. Meio que muito paradoxal, mas acredito que isso já aconteceu com todos. Muitas vezes quando a gente ouve uma música, e algo dentro de nós não está nos conformes ideais. Mas quando percebo eu viajo pra aquela sala, distinta e simples. Ouvindo aquele jazz instrumental, e nós ali, no meio da sala, dançando abraçados. Engraçado como essa viajem no tempo nos domina por quase um segundo; por quase um segundo se sente o perfume, e as carícias nas costas e na cabeça os mais ínfimos detalhes, os sussurros, e como tu silenciosamente desabafava os teus problemas dançando comigo, esse ritual singular era apenas único. Coisas mínimas que passam desapercebidas para a maioria das pessoas. Mas dai a gente volta, e nada mais é como era, pois o passado e o presente se encontram e tudo que se sentiu e se sente se mistura, e tudo que fica agora é só aquela sensação de que sentir isso não é certo. E tu vê que as coisas tomaram outro rumo, pode não ter sido o que se queria, mas com certeza foi o melhor rumo que essa situação poderia tomar. E logo todos os sentimentos vem à tona e a sensação de que se lembrar disso não é certo toma conta de ti mais uma vez, e quando tu percebe, a musica já acabou, e isso já passou.

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Mulheres, equações e matemática.



Mulheres são que nem hipóteses matemáticas, no final elas tem um resultado, tu até mesmo talvez saiba o resultado dessa equação ou tenha uma vaga ideia, mas questão é como chegar nessa solução e de qual possibilidade seria a melhor ?
Será que se eu simplificar por dois seria mais fácil? ou talvez se eu elevar os dois lados da igualdade ao quadrado tornaria a solução mais visível? talvez se eu colocar essa constante em evidência?! talvez trocando as variáveis de lado da igualdade, talvez....
Realmente as possibilidades são infinitas. Mas traçando um paralelo entre equações matemáticas e mulheres consegue se perceber uma grande similaridade.

Do mesmo jeito que as mulheres, cada mulher diferente, seria uma hipótese nova, cada uma, seria uma nova tentativa, para talvez um relacionamento, ou seja lá qual for o objetivo de cada um. O problema de ficar muito tempo na mesma equação, no mesmo problema por muito tempo, é que ele acaba desgastando. Muitas vezes a gente vê que essa equação não tem um resultado, maior parte das vezes se resume a um conjunto vazio, ou simplesmente não existe. A maior variável dessa questão é: quanto tempo a gente leva pra perceber que esse "problema"não tem solução?


Felipe Younan.

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Desculpas ou perdão?

Certa vez um amigo me chamou a atenção sobre um detalhe que passa batido.
Uma coisa que todos nós pedimos quando vemos que pisamos na bola de forma feia, e não sabemos o que fazer. Para começo de conversa pedimos "desculpas"; mas quando esse meu amigo me chamou a atenção me fez pensar sobre o "pedir desculpas".

Mas antes de continuar, uma palavrinha dos nossos patrocinadores vamos definir:

Perdão
v.t. Conceder perdão, renunciar a punir; absolver.
Remição de uma falta ou ofensa.
Fórmula de polidez empregada quando se perturba alguém: (peço) perdão!


Agora fragmentando a palavra "desculpa" temos des-culpa.
Seria o ato de retirar a culpa de, mas só por isso será que quem pede des-culpa realmente sente-se culpado ou arrependido pelo que fez, ou apenas quer tirar aquela culpa que tem sobre si pra se sentir mais tranquilo?
Então quando é que pedir "desculpa" seria sincero  o suficiente para ser considerado perdão? Entendo que o perdão tem um impacto um tanto quanto forte, mas seria a única palavra que tenho para descrever esse sentimento. Como saber diferenciar quando uma pessoa realmente se arrepende de algo e quando ela simplesmente sabe que tem uma parcela de culpa, mas não dá a mínima?

Shakespeare disse:
"... nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém…
Algumas vezes você tem de aprender a perdoar a si mesmo."



Apesar que alguem certa vez alguem disse que a palavra culpa deveria ser excluída dos nossos dicionários e vocabulário; ao invés de sentirmos culpa deveríamos ser responsáveis pelas nossas falhas, e tomar como aprendizado para não errar novamente. Pois a culpa impede o crescimento pessoal. Já quando nos tornamos responsáveis por nossos atos e arcamos com todas as consequencias que eles geram, isso nos ajuda a crescer como pessoa. Isso caracteriza a maturidade?
 Mas isso já deixa de acontecer quando se deixa algumas falhas tomarem à frente, como o ego.


F.F.Y

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Nostalgia e saudade, mas já passou...


Engraçado como a nossa mente estando em um ócio momentâneo nos leva a lugares que a gente muitas vezes evita de chegar perto, e que às vezes não gostaria de sair. O mais engraçado é quando ela consegue chegar nos dois extremos ao mesmo tempo. Meio que muito paradoxal, mas acredito que isso já aconteceu com todos. Muitas vezes quando a gente ouve uma música, e algo dentro de nós não está nos conformes ideais, acabamos viajando para aquele mesmo sofá, naquela penumbrinha com apenas uma lâmpada acesa, com as mesmas músicas, e quando tu te lembra desses momentos, tu consegue ver nitidamente os detalhes, os olhares, os sorrisos, ouvir as risadas tímidas e bobas, das conversas e das piadas, dos silêncios. Coisas mínimas que passam desapercebidas para a maioria das pessoas. Mas dai a gente volta, e nada mais é como era, pois o passado e o presente se encontram e tudo que se sentiu e se sente se mistura, e tudo que fica agora é só aquela sensação de que sentir isso não é certo. E tu vê que as coisas tomaram outro rumo, pode não ter sido o que se queria, mas com certeza foi o melhor rumo que essa situação poderia tomar. E logo todos os sentimentos vem à tona e a sensação de que se lembrar disso não é certo toma conta de ti mais uma vez, e quando tu percebe, a musica já acabou, e isso já passou.

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Quer um joelhaço!

Hoje enquanto prozeava com um amargo nas mãos me foi lembrada a boa e velha história do analista de Bagé, e me fez repensar sobre a minha teoria do abraço, que fiz algus posts atraz.

Relata o analista que:

"Se algum paciente vem com muita história, eu digo logo que lenga lenga é conversa de japonês. Gosto de ir direto ao caroço da questã. Foi por isso que desenvolvi a terapia do joelhaço. Sou FREUDIANO de carteirinha assinada. Mais ortodoxo que pijama listado. Mas gosto de experimentar, porque paciente que cai no meu pelego sai curado nem que ele morra. Eu já tava até os corno de tanta gente se queixando de ANGÚSTIA EXISTENCIAL, da INDIFERENÇA DO UNIVERSO, do TERROR DO INFINITO. Meu pai, o velho Adão, sempre dizia pra não me preocupa com o infinito porque o infinito ficava pra lá de Lavras. Em Bagé não tinha angustia existencial e como em Bagé nunca teve fresco... Fui me enchendo com aquela fileira de desocupado que só pensava no UNIVERSO, como se o universo fosse tudo. Um dia me entrou um índio com cara de quem preferia não ter nascido e eu não me segurei nas bombacha. FUI lá e lhe apliquei um joelhaço. Bem ali onde TUDO começava e TUDO se resolve. O índio velho se dobrou como um canivete. Levei ele pro pelego com jeito. Ofereci um mate. Ele disse: - Aahhnn.
Queria dizer não se moleste. Depois que conseguiu falar começou aquela cantilena, más chato que padre da colônia. Porque era a FINITUDE HUMANA, porque era o ABSURDO DA EXISTÊNCIA, porque era o VAZIO CÓSMICO, porque a terra NÃO VALIA NADA...
Aí eu entesei que nem seminarista no sábado.
- Peraí, ó bagual, tu tá falando da minha terra.
- Mas a terra é uma titica de galinha - disse ele.
- Titica é tu e galinha é a tua mãe - argumentei. - A terra é muito melhor que muito desses planetas que andam se rebolando por aí feito china de delegado. Marte é só pedra. Vênus é um lixo. Saturno tá mais cheio de gás que alemão no fim de kerb. A terra tem tudo que um cristão precisa: oxigênio, mulher ancuda, mogango com leite gordo...
Mas o índio não se CONVENCEU. Disse que sentia um aperto na garganta cada vez que pensava no INFINITO e que aquela era a pior sensação que um vivente podia SENTIR.
- É pior que fome, desgraçado? - Perguntei.
Ele pensou um pouco e disse:
- É.
Aí cheguei o banquinho pra perto e perguntei:
- É pior que JOELHAÇO?
Não era. A partir daí ele começou a PENSAR melhor nas coisas. Abandonou a angústia e decidiu aproveitar a vida..."

Então se tu estiver mal,eu te do um joelhaço ao invés de um abraço!

sábado, 21 de julho de 2012

See you in another life....



Desde de criança eu sempre ouvi do meu pai que tudo na vida tem uma começo, um meio e um fim. A vida me ensinou que por mais velho que estou, eu não passo de uma criança imatura. E que a vida pode ser comparada com uma estrada na qual todos caminhamos. Cada passo que se dá, percebemos que nada sabemos.
A vida é passageira, e ela tem muitas coisas a nos ensinar. Certas lições levam um certo tempo pra que nós possamos assimilar, e ver que certas coisas não nos servem mais. E que tudo na vida é uma questão de hábitos e de uma boa alimentação. Duas palavras que se encontram, hábitos e alimentação.
Acredito que a vida consiste em alimentar certos hábitos, por exemplo, não dizem que gentileza gera gentileza? Eu pelo menos gosto de acreditar nisso, que nossas ações podem acabar inspirando as pessoas, sei que muitas vezes não é o que acontece mas, né. Uma coisa que deveria ser alimentada, também, é a tal da mutualidade. Uma coisa simples, que no final, se torna mais edificante e muito mais motivadora que qualquer frase de impacto e/ou reflexiva.
Para quem não sabe:
"Mutualidade é uma coisa essencial. Quando algum laço se torna uma estrada de mão única, perde completamente o sentido. Independente do trabalho de se construir essa estrada."
Essa seria a minha forma de definir mutualidade.
Mutualidade é uma coisa um tanto complicada. Eu levei tempo para perceber a diferença entre mutualidade e alimentação. Estranho como a palavra "alimentação"  está aparecendo nesse post.
Uma coisa que eu vejo hoje ao meu redor são pessoas alimentando o tal do ego, ou pelo menos me usando me para alimentar o ego. Sim, ainda existem pessoas que cultivam muitas coisas das quais deveriam  ter deixado de lado lá pela puberdade. Honestamente, não sei ao certo se todas as pessoas hoje alimentam ele, ou se eu estou com os parâmetros errados para escolher as pessoas que vivem ao meu redor. Mas isso, são outros quinhentos.

Alimento, é aquilo que se dá ao ego.
Alimentadoras, são aquelas pessoas que usam o Alimento.
 
O que acontece é que as Alimentadoras dissimulam Mutualidade com Alimento. Fazem isso para poder suprir a insegurança e o vazio que existe lá dentro delas, o que eu lastimo é que fazem isso de forma errada. A tentativa de curar uma ferida estimulando ela, só faz as coisas ficarem piores para quem está machucado.

Foram necessários dois anos para que isso fosse percebido. Mas eu não fico triste.

O que começou da melhor forma possível, evoluiu de forma bela e se desenvolveu de forma magnífica. Mas o final... o final eu posso dizer que não foi dos melhores, mas foi, sim, dos mais harmoniosos. Tudo por que eu resolvi seguir um caminho pouco trilhado hoje em dia.

Robert Froster escreveu: 
  "Duas estradas divergiam num bosque, e eu segui pela menos usada. Isso fez toda a diferença."

Personalidade e "esse é o meu jeito de ser" são apenas desculpas para continuar falando e fazendo o quer quando quer sem ter consequências. Independente do esforço empregado certos laços não vão mais existir.
Se controlar os outros é fácil, por que o Auto controle se torna tão difícil? 
Esses anos que passamos não esqueci e nem vou esquecer. Muito pelo contrario, guardo esses anos e essas lembranças com muito carinho e apreço. E te agradeço, Flor.

Entenda que existe uma linha, ou se tu preferir um ponto. Quando se passa dessa linha, não há mais volta.
Mas depois de hoje, não vais mais ouvir falar de mim, nem ter noticias. nem me encontrar.

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Tu aceita?

Hoje ví uma frase bem significativa de Augusto Cury.

"Uma pessoa imatura pensa que todas as suas escolhas geram ganhos.
Uma pessoa madura sabe que todas as escolhas têm perdas."

Uma citação bem elaborada que resume muitas de nossas escolhas hoje em dia. Segundo Cury as pessoas se preocupam em ter sucesso, mas sem perdas, ele diferencia isso como sonhos e desejos, onde o desejo, é aquela coisa que morre na segunda-feira de manhã, já que esta constantemente em mutação. Já o sonho, é mais concreto, mais palpável. Algo que se adapta ás dificuldades que se tem pelo caminho, mas a essência não muda. 
É surreal ter uma vida de sucesso, seja na área profissional ou pessoal, sem algumas perdas. Tudo depende de como nós encaramos e pesamos essas perdas. Temos sempre duas opções, ficar parados e nos lamentarmos pelo ocorrido nos tornando pessoas resmungonas e amarguradas, ou podemos extrair algum conhecimento do que nos aconteceu e mudar, não errando novamente, seguir em frente sem se lamentar jamais pelo ocorrido, sempre tendo em mente que nos precisávamos passar por determinada situação pois ela tinha algo e nos ensinar, e nós tínhamos algo a aprender com ela. Em palavras mais simples, tirar algo bom de algo ruim. Como já dito em um post anterior, experiências mal tratadas nos afetam posteriormente.
Muitas vezes é falta auto conhecimento, vejo hoje em dia muitas pessoas indo para qualquer lugar sem ao menos saber para onde estão indo, não definindo metas e quando se "acordam" não sabem o que estão fazendo ali, e isso não é saudável. Tanto para o corpo como para a mente.


Portanto tudo depende se você está disposto a aceitar essa perda e seguir em frente independente das dificuldades e das pedras que se encontram pelo caminho e principalemnte de tudo que se tem de abrir mão.

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Noite me conte seus planos




Nada como a noite, escura e desolada. Dizem que nela todos os gatos são pardos. Eu honestamente não saberia dizer, até por quê eu ainda não vi tudo nessa vida, e acho que nem consigo ver. Mas como eu já disse antes a noite não é um período do dia e sim um lugar.
Nela acontecem todas as coisas que já passaram pela tua cabeça, e coisas que tu nem imaginaria que fosse possível, e sempre temos fatores agravantes.

Eu honestamente já tive as minhas boas experiências com a noite, e digo que algumas delas não valeram a pena, na verdade apenas algumas delas, de forma isolada e em outros contextos é que valeu a pena. Mesmo assim, o contexto era totalmente diferente. Mas dizem que toda noite tem seu lado bom e ruim. Eu já digo que o lado bom dela é o lado ruim. Pode parecer meio paradoxal, mas não dizem que todo lado ruim tem um lado bom?

Sei que em uma noite dessas, eu me acordei andando, era uma rua, a minha rua, escura e solitária, silenciosa, e eu não me lembro de muito, apenas de estar com minha camiseta branca suja de vinho e de sangue, e eu me lembro que eu fui sincero como não se pode ser, e um erro assim tão vulgar nos persegue por algumas horas da noite, mas não por toda ela, afinal coisas ruins acontecem, tudo depende de como nós lidamos com elas, e se temos a maturidade necessária e suficiente para lidar com ela. Mas tudo é uma questão de tempo, mas para cada um de nós o tempo passa de forma diferente, nós percebemos ele de formas diferentes.
Mas tudo que eu precisa nesse lugar era caminhar. Caminhar me ajuda a pensar e tomar decisões, não me importava para onde ia, apenas a distância me importava. Poderia ser sem rumo, meu real objetivo era tomar uma decisão que eu julgava importante, mesmo não sendo muito importante. Mas acho que na verdade caminhava para sair desse lugar, dessa noite, ela precisava acabar, e as coisas não poderiam ficar daquele jeito, tudo precisa ter uma solução, fugir ou evitar um problema nunca foi uma solução e eu precisava pensar, e precisava de tempo. Mas de uma coisa eu sabia, naquele lugar todas as escolhas, todas as decisões que eu tomasse, nenhuma delas seria inteiramente minha, afinal, nesse lugar nunca estamos sozinhos, por maior que seja o silêncio que possamos ouvir.

Ainda mesmo hoje, longe desse lugar, ainda sinto seus efeitos, acredito que vai levar algum tempo até eu me "desintoxicar" dele. Mas não me culpo pelo que fiz, nem me absolvo, apenas me torno responsável pelo feito, e aprendo as minhas lições com as minhas faltas, ou pelo menos tento tirar sempre o melhor de cada situação, seja ela qual for, sempre há alguma coisa para nos oferecer...



F.F.Y.

quinta-feira, 31 de maio de 2012

And we always gonna have Paris

No final do filme Casablanca a mocinha, chamada Ilsa, olha para o mocinho, chamado Rick, e pergunta:
-E nós?
E Rick olhando em seus olhos diz:
-Nós, sempre teremos Paris!

Essa frase aplicada ao contexto do filme diz que não importa o quão longe eles estejam ou quais sejam os obstáculos, eles sempre teriam uma esperança, sempre estariam juntos, porque eles estavam separados pela guerra.

Eu já dou uma pequena modificada na frase e digo:
sempre haverá Paris!

Essa frase, a adaptada, significa que como no filme, as coisas sempre vão melhorar, e que tudo sempre vai dar certo no final, e se ainda não deu certo, é porque ainda não é o fim. Não importa as dificuldades as coisas sempre vão dar certas. Seja hoje, seja nessa semana, nesse final de semana, seja nesse mês ou no outro, o importante é ter em mente que tudo não só tem que dar certo como vai dar certo.
Portanto, não importa o que aconteça, Sempre haverá Paris!


 E como eu digo:
Afinal, o dia ainda não acabou, 
e sempre existe um possibilidade, 
e tudo ainda é possível!


...e sempre haverá Paris....


F.F.Y.

domingo, 27 de maio de 2012

Me dá um abraço?

Muitas pessoas com quem convivo não devem entender o motivo de eu pedir/dar abraços. É verdade que é um habito um tanto estranho hoje em dia, mas na verdade é mais simples do que parece.
Vejamos um abraço hoje em dia é uma coisa super estimada. Hoje existe até mesmo a terapia do abraço.

Muitas pessoas hoje não gostam de dar abraços, dizem que é uma coisa estranha, entendem isso até mesmo como uma afronta, e quando o fazem é de forma relutante, e muitas vezes mal humorada, mas um abraço acaba com qualquer mal humor, e o que parece estranho, muitas pessoas hoje em dia gostam de estar mal humoradas, e ainda ficam brabas quando se pede/dá um abraço.

Mas a questão é: 
por que de um abraço? por que não um beijo ou um aperto de mão? ou apenas algumas palavras de que tudo vai dar certo? 

Pelo simples fato de certas coisas serem ordinárias.
Um beijo hoje pode ser conseguido em qualquer lugar, e qualquer um pode dar um beijo, mas ao mesmo tempo o beijo pode ser vazio e por isso perde o sentido. O aperto de mão hoje é tão comum como o bom dia, e de bom dia, já basta o do porteiro. Para que falar, se hoje em dia mal temos tempo de ouvir, e os que ouvem não escutam. Mas já um abraço, esse pode ser sincero, ele chama a tua atenção independente de onde a tua cabeça esteja, ele pode te transmitir coisas boas, e tornar o teu dia, ao menos, mais suportável em certos momentos. Ele nos dá a certeza e a força que necessitamos de ir em frente, pelo menos naquele dia, pelo menos naquele momento. 

Portanto um abraço sempre pode ser dado nas melhores ou nas piores situações aquele abraço que não precisa ser dito nada, nem antes nem depois, mas que no final ele fala muito, sem ter dito nada...

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Mulheres...

Tem um frase popular que diz assim:

"Mulheres, não podemos viver com elas, e não podemos viver sem elas."

Verdade em parte. Eu como amante de mulheres, as aprecio, muitas vezes mais do que deveria, e não tanto quanto eu gostaria.
Não consigo achar o que as torna tão fascinantes, e nem mesmo como entende-las.

Mas como já dito:

"O ser humano pode viver 99 anos e ser totalmente previsível, mas nos últimos instantes, ele ainda pode te surpreender de formas que tu não imagina."

E não poderia ser diferente com as mulheres. Tudo que eu mais tenho visto ultimamente, são mulheres, "de todas as cores, e de várias idades e muitos sabores" e o tempo é relativo...


Nesses últimos seis meses estava com uma guria, e mesmo depois desse tempo, ela consegue me surpreender, da pior forma possível. Parece lamentável escrever isso nesse blog, nessas linhas mal escritas, mas não há de ser nada.
Mas por um outro lado é bom. Certa feita um sábio disse que era cem vezes melhor se decepcionar com uma pessoa, por que ai tu iria para de se enganar com essa pessoa.
Por seis meses, eu me tornei cego, e consegui deixar de ser imparcial. Essa é a minha lastima. Isso é o que eu mais estimo a perda.

Hoje todos os meus planos acabaram, e nada mais me resta, nem mesmo mulheres, pois agora eu me pergunto, se cultivar algo com as que eu tenho hoje realmente vale a pena, ou se eu devo seguir só por que só me resta esperar...


F.F.Y.

domingo, 20 de maio de 2012

Coisas do Passado

E faz tempo que não tenho uma fonte de inspiração pra poder escrever aqui, nessas linhas mal boladas, e com todos os meus erros, sem falar nos de português claro.

Certo tempo passado, me deparei com algumas pessoas, algumas bem interessantes, e outras nem tanto. Cada pessoa é um quebra cabeça, um novo desafio, um enigma ao menos empolgante. Em uma palavra fascinante.Conheci uma pessoa, e quando falo conhecer me refiro conviver com ela.

E nós conversamos muito, e eu como um amante de uma boa conversa, conversei com ela. E notei nela uma grande tristeza, uma grande dor, um grande incerteza, insegurança e duvida com relação a vida. Notei que ela não consegue lidar consigo mesma. Sei que todos nós somos assim, mas alguns tem essa característica de forma mais acentuada, e por muitas vezes ter isso intensificado, acaba por nos prejudicar, pois um sentimento mal trabalhado, não gera uma experiência saudável para nós, e assim vai nos consumindo, e com o tempo como todos os nossos demônios ele acaba por nos consumir por completo até que não sobre nada além de amarguras, e é triste, sendo que eu já vi um amigo assim uma vez.
Após passadas algumas semanas, ví que ela não conseguiu ainda superar todos os fatos que aconteceram com ela, infelizmente. E involuntariamente ela, como todos nós, cultiva alguma coisa parecida, pois seus sentimentos e pensamentos ambos ainda são confusos à ela, e ela reprime eles por não saber como lidar com eles, e isso não é uma boa forma de lidar com tristezas passadas e acaba fazendo-lhe mal, pois depois de muito tempo reprimindo essa caixinha com todas esses sentimentos,  vai acabar expandindo.

Certa feita foi perguntado a um filósofo quem ele era. E ele respondeu essa simples pergunta difícil assim:
"Eu sou a soma de todas as minhas experiências...."

Uma resposta no mímino coerente.
Pois se nós somos a soma de todas as nossas experiências, eu me pergunto que tipo de experiências e sentimentos temos cultivado, colocando de uma forma melhor, quem somos nós? sera que já viajamos para dentro do nosso interior? Digo, já paramos para fazer uma auto-análise e ver o que estamos cultivando?
Seguindo uma linha de lógica, nós exteriorizamos quem somos por dentro, então ver nossas ações seria uma boa forma de ver o cultivamos e o que está crescendo em nós, dessa forma vemos o que somos hoje e quem estamos nos tornando. E também pergunto para onde estamos indo.....

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

A simbiose de certos relacionamentos


Hoje enquanto refletia, na verdade enquanto bebia cerveja e via o sol se por e descansava um pouco os pés, pensava em um conhecidos cujo estão namorando.

E vi que a maioria dos relacionamentos deles alem de serem prejudiciais a saúde, são sempre muito simbióticos, pois apresentam muitos hábitos que fazem mal não só ao relacionamento, mas também ao corpo e a mente da pessoa, fico pensando nas consequências que físicas que isso pode causar em ambas as partes. Existe um dito antigo que fala: "Mente sã, corpo são." a ciência hoje em dia comprova que a mente estando equilibrada o corpo fica isento de doenças, mas se a mente estiver conturbada, e se a pessoa estiver com sérios problemas emocionais causados por um desequilíbrio vindo de um relacionamento, por exemplo, fico imaginando que tipo de doenças pode causar em uma pessoa...

E o problema é que esse tipo de ferida, esse tipo de cicatriz, elas não são fáceis de serem curadas, muito menos mascaradas. Na série Two and the half men tem um episódio quando Jake bebe um baita porre, e no final enquanto Jake ta vomitando e com a cabeça  apoiada no vaso, Charlie diz pro Jake que alcool é veneno, e Jake pergunta, a charlie o porque que ele bebia, Charlie responde com um frase um pouco cômica e ao mesmo tempo triste: "porque tem coisas dentro de mim que eu quero matar..."

Sempre depois de relacionamentos conturbados e simbióticos, como esses, temos essa "coisa" dentro nós que foi criada com o tempo,  da qual queremos matar, afogar, queremos nos livrar delas, mas simplesmente ignoramos elas, deixamos ela lá, parada, no canto dela, nos consumindo a cada dia, até que um dia , ela resolve se manifestar, e quando se manifesta, tornando a pessoa instável e frágil como antes...

Portanto,  se for começar um relacionamento novo, procure não buscar velhas características nas pessoas novas, pois provavelmente elas são iguais às pessoas que nos causaram essa feridas....