sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Noite




A noite, reparem que a noite é um lugar.
Não é hora, nem momente, é um lugar. Pois é só a noite que se tem um clima solitário e depressivo. É nela que se tem um silêncio ensurdecedor, e os grilos produzindo seus sons torna a mesma ainda mais angustiante.

Toda vez que me lembro da noite/madrugada, me bate uma trsiteza, uma sensação de que eu deveria estar em outro lugar, como se tivesse pessoas me dizendo isso, como se eu tivesse fazendo alguma coisa errada. É nela que só se ouve os próprios passos, os ecos produzidos por eles.


Portanto, a noite é uma região aonde tudo que ela te inspira é sensação de que algo tá errado, uma senção de insegurança e de medo.


Felipe F Younan

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Poema? Reflexão? ou critica?





Andei as ruas todas em silêncio. Tentando fazer silêncio pelo lado de fora.
Quando você não quer que seus pensamentos acordem as crianças do mundo,
o melhor é escrever uma carta sem muitos ruídos. Mas, antes, chamei minha avó.
A minha avó só queria um abraço. Avós, na minha história, são pessoas que esperam o dia todo por um abraço.
Abraços, na minha história, são técnicas de estourar, com o corpo,
um balão cheio de vazios. Dois rapazes riram das roupas de um homem.
Quis escrever cartas ao homem , pois ele estava na minha frente, mas dois passos eram ainda mais longe que Paris!
Queria dizer a ele que não se sentisse desconfortável no mundo,
tudo bem a sua blusa ser assim. O homem baixou a cabeça como se o carteiro entre nossos passos tivesse errado os braços e o homem,
já tão longe de mim, tivesse atravessado a rua. Quis dizer que a blusa roxa e brilhante brincava de voar no varal,
acenando alegre aos transeuntes. Quis dizer isso a ele, mas não disse, há tantas coisas que não dizemos a um des-conhecido. Talvez, ainda mais aos desconhecidos!
Por isso lhe escrevo, para que você não se esqueça de nosso mundo quentinho(o frio é psicológico...).
Por hoje, fiquei com o começo desta carta e um abraço em minha avó. Foi só...



Felipe F. Younan

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

O medo




O medo,
o medo é como uma criança rebelde que causa muitos problemas,
uma criança a que se tem aversão, que não se é entendida.
Uma das coisas que o ser humano mais teme é o desconhecido,
o que há que ele não se conhece.
Mas o medo como uma criança mal compreendida, não quer que nos afastemos dela,
quer que nós a aceitemos com os braços e o coração abertos,
o seu único problema é que ela não se expressar de maneira correta,
por isso causa o tão conhecido impacto que só ela consegue causar,
pois quando o medo é aceito por nós, ele deixa de ser um mal,
passa a nos fazer companhia no dia a dia, e como uma criança que não se é entendida
passa a ter a nossa aceitação,
e por ter a aceitação deixa de nos causar pânico...



Portanto, aceite seus problemas,
e eles não mais lhe causarão problemas


Felipe F. Younan